quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Amor.

O amor, ah o amor...Sentimento que nos faz sentir sensações inimagináveis, que nos faz transbordar tanto de alegria como de tristeza!
Chega tão de repente, domina como que num piscar de olhos, abrasa, esquenta, alimenta, é quase que vital. Coloca-nos nas melhores e piores situações, nos faz sorrir e chorar, transbordar e logo em seguida e muito infelizmente escorrer...Escorrer assim como as lágrimas que são praticamente inevitáveis. E essas lágrimas, ah essas lágrimas...São tão dolorosas, frias, tão frias que nos caem ao rosto como cubos de gelo, pesadas e  tão poderosas que não ferem apenas por onde passam.
Amar é ser radical, é se submeter a tudo isso e a muito mais, com certeza mais do que podemos suportar e até mesmo superar. Quem ama é simplesmente um corajoso ser, tem um quê de exótico e a personalidade dos loucos. Submete-se a borboletas no estômago, sonhos inacabáveis, e tem o coração quase que sempre acelerado, além de ser, claro, um ser de olhos vendados e que mesmo assim pode enxergar muitas vezes melhor do que aqueles que não amam e tem o âmago amargurado! Quem ama não tem medo de morrer de amor, pois no fundo, bem lá no fundo sabe, que pode viver dele.

Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade
E fim.
(Djavan)